17 de setembro de 2019
Por Capital Digital Aberto
Por que utilizar o sistema Blockchain para transações? Um dos grandes desafios do mercado financeiro nacional é garantir a segurança das operações, mantendo a confiabilidade e a integridade dos dados e informações.
Atualmente, no sistema bancário, por exemplo, as instituições são muito dependentes umas das outras e utilizam tecnologias semelhantes – muitas vezes até as mesmas.
Por conta desse cenário, e considerando o enorme potencial de ataques cibernéticos, se uma dessas entidades estiver vulnerável, todas as outras podem sofrer as consequências.
A blockchain é a tecnologia que possibilita as transações com moedas virtuais, dentre outras funcionalidades, ela surge como uma alternativa potente e eficaz no combate e prevenção a essas fraudes.
Quando uma nova transação ou edição de uma transação existente acontece, geralmente a maioria dos nós em uma implementação de blockchain deve executar algoritmos para avaliar e verificar o histórico do bloco blockchain individual proposto.
Se a maioria dos nós chegar a um consenso de que o histórico e a assinatura são válidos, o novo bloco de transações será aceito e será adicionado à cadeia de transações.
Se a maioria não conceder a adição ou modificação da entrada, ela será negada e não adicionada à cadeia. Esse modelo de consenso distribuído é o que permite que o sistema blockchain seja executado sem a necessidade de alguma autoridade unificadora central dizendo quais transações são válidas e quais não são.
O primeiro fator a ser considerado é que todas as operações realizadas na blockchain são rastreáveis.
Além disso, a tecnologia utiliza procedimentos seguros, como a criptografia e a assinatura digital.
Vale reforçar ainda que, apesar do fácil acesso às informações transacionadas, não existe a chance de alteração e adulteração após o processamento.
A blockchain, portanto, permite com que as movimentações sejam ágeis e transparentes, além de proteger contra possíveis ameaças.
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